A pandemia do COVID-19 trouxe uma série de desafios para o mundo todo, afetando diversos setores da economia, incluindo a logística de importação e exportação. Com restrições de viagem, fechamento de fronteiras e interrupções nas cadeias de suprimentos, as empresas que atuam no comércio exterior tiveram que se reinventar para enfrentar a crise.
Neste artigo, vamos abordar os principais impactos da pandemia na logística de importação e exportação e como as empresas podem se adaptar a esse cenário.
Comércio internacional antes da pandemia
Antes da pandemia, o comércio exterior brasileiro apresentava um desempenho favorável. Em 2019, as exportações somaram US$ 224 bilhões, enquanto as importações ultrapassaram US$ 177 bilhões.
Os principais parceiros comerciais do Brasil na época eram a China, os Estados Unidos, a Argentina e o Japão. Os principais produtos exportados foram soja, minério de ferro, petróleo bruto, carne bovina e celulose. Os principais produtos importados eram combustíveis, máquinas e equipamentos, produtos químicos, veículos e peças.
5 impactos da pandemia na logística de importação e exportação
A pandemia do COVID-19 provocou uma série de mudanças na logística de importação e exportação, que podem ser resumidas nos seguintes pontos:
1. Aumento dos custos logísticos
Um dos impactos mais significativos para empresas que atuam no comércio exterior foi o aumento dos custos logísticos. Isso se deve a vários fatores, como o aumento do preço do frete rodoviário marítimo e aéreo, a escassez de contêineres disponíveis, a demora na liberação alfandegária e a necessidade de implementar medidas sanitárias para prevenir o contágio pelo vírus.
2. Alteração nos modais de transporte
A pandemia também alterou a preferência pelos modais de transporte utilizados na logística de importação e exportação. O modal marítimo foi o mais afetado pela crise, devido à redução da oferta de navios, à falta de espaço nos portos e à lentidão nas operações.
O modal aéreo também sofreu com a diminuição da oferta de voos e o aumento do preço do frete. Por outro lado, o modal rodoviário ganhou destaque, principalmente para as operações de curta e média distância, pela sua flexibilidade e agilidade.
3. Diversificação das cadeias de suprimentos
Além disso, a pandemia também mostrou a importância de diversificar as cadeias de suprimentos para reduzir a dependência de um único fornecedor ou país. Isso porque muitas empresas tiveram dificuldades para obter os insumos necessários para suas atividades, devido à interrupção da produção ou do transporte em alguns países, como a China.
Com isso, houve uma busca por novas fontes de suprimento, tanto no mercado interno quanto em outros países. As empresas que apostaram nessa estratégia, aliás, conseguiram garantir a continuidade das operações e a competitividade no mercado.
4. aumento do mercado de commodities
Apesar da situação mundial turbulenta, as commodities não perderam seu valor. Pelo contrário, elas se mantiveram como as mais importantes para a sobrevivência e o bem-estar das pessoas (alimentos) e para o combate à pandemia (saúde).
Os produtos manufaturados, por suas vezes, enfrentaram mais dificuldades para se adaptar à crise global e sofreram mais com seus impactos negativos.
5. Adoção de tecnologias avançadas
Mas ao contrário do que se imagina, nem todas as mudanças provocadas pela pandemia foram negativas. A crise sanitária e humanitária também acelerou a adoção de tecnologias avançadas na logística de importação e exportação.
As empresas investiram em sistemas de gerenciamento, rastreamento, automação e inteligência artificial para otimizar as operações e minimizar os riscos. Essas tecnologias também permitiram uma melhor comunicação, planejamento e previsão da demanda, facilitando a adaptação às mudanças no cenário.
O que esperar do comércio exterior nos próximos anos?
O comércio internacional é um setor dinâmico e sujeito a diversas variáveis, como políticas, econômicas, sociais e ambientais.
A pandemia do COVID-19 foi um evento inesperado e sem precedentes, que afetou profundamente o setor. No entanto, também trouxe oportunidades de aprendizado, inovação e resiliência.
Para o futuro, espera-se que o comércio exterior se recupere gradualmente da crise. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o volume do comércio mundial deve crescer 1,7% em 2023. E em 2024, o Brasil deve superar US$ 1 trilhão em atividades de importação e exportação.
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